Dificuldades para cair no sono ou se manter adormecido, inquietude e cansaço no dia seguinte: você se identifica com alguma dessas situações? Então, procure um diagnóstico preciso! É comum as pessoas tratarem problemas do sono com medidas temporárias, caseiras ou paliativas. Mas a polissonografia é o exame mais indicado para detecção de distúrbios do sono.

O recomendado é procurar um diagnóstico preciso para saber o real motivo do distúrbio. A polissonografia pode até ter um nome complicado, mas, na realidade, é um exame muito prático e simples. Entenda como funciona esse procedimento!

Para que serve o exame de polissonografia?

A polissonografia é o principal exame para investigação e diagnóstico de distúrbios do sono. Assim, é indicado para confirmar e acompanhar quadros como:

• Apneia obstrutiva do sono;
• Insônia;
• Síndrome das pernas inquietas;
• Sonambulismo;
• Sono excessivo;
• Entre inúmeros outros.

Como funciona a polissonografia?

O exame de polissonografia é feito em consultório médico (ou em domicílio) e consegue avaliar as atividades cerebrais e musculares, o fluxo de ar pelo nariz e pela boca, esforços respiratórios e o movimento dos olhos enquanto o paciente está dormindo. Para isso, sensores são fixados por todo o corpo – sem que atrapalhe quaisquer movimentos.

Durante todo o período noturno, informações e dados são capturados sobre o sono do paciente. Depois, através das atividades registradas, é possível chegar até uma definição diagnostica específica.

Mas, em que casos eu devo procurar um especialista para realizar o exame? O procedimento é indicado em casos como:

• Alterações do ritmo cardíaco;
• Distúrbios respiratórios (apneia e ronco);
• Excesso de pesadelos;
• Incomodo e inquietude na hora de dormir;
• Perda involuntária da urina durante a noite;
• Sensação de paralisia ao dormir;
• Sonolência diurna excessiva;
• Entre outros sintomas e complicações.

Classificação dos distúrbios do sono

O diagnóstico de distúrbios do sono é bastante específico. Segundo a medicina, os distúrbios podem ser classificados em dissonias ou parassonias. Entenda a diferença!

Dissonias

Os distúrbios do sono assim classificados indicam baixa qualidade, quantidade ou periodicidade de sono – o que, com certeza, afeta a saúde do paciente a médio e longo prazo. Esse grupo de distúrbios engloba outras três categorias ainda mais específicas, que são: distúrbios intrínsecos do sono, distúrbios extrínsecos e distúrbios relacionados ao ritmo circadiano.

Aqui, vamos detalhar apenas os distúrbios intrínsecos que, na verdade, são os mais comuns entre a população brasileira e mundial. Veja quais são eles:

• Insônia;
• Narcolepsia;
• Hipersonia;
• Apneia obstrutiva do sono;
• Hipopneia;
• Estágios avançados de DPOC;
• Síndrome dos movimentos periódicos dos membros;
• Síndrome das pernas inquietas.

Parassonias

Esse tipo de distúrbio do sono está associado a movimentação anormal enquanto o paciente dorme. Dentro dessa classificação se enquadram:

• Sonambulismo;
• Terror noturno;
• Paralisia do sono;
• Pesadelos;
• Bruxismo;
• Enurese noturna.

É possível fazer polissonografia em casa?

Muitos pacientes possuem dificuldade em dormir fora de casa e isso acaba dificultando a realização do exame. Mas, a polissonografia pode ser feita em casa, no conforto do lar do paciente. Converse com o seu médico para analisar essa possibilidade!

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