A pneumonia bacteriana é uma doença infecciosa que afeta os pulmões e representa um sério problema de saúde pública. Com impacto significativo na saúde global, essa enfermidade causa complicações graves e pode ser fatal, especialmente entre crianças e idosos. A sua disseminação continua a ser uma preocupação constante, exigindo esforços contínuos para melhorar a prevenção, diagnóstico e tratamento. 

O que é a Pneumonia Bacteriana

A pneumonia bacteriana é uma doença grave que consiste em uma infecção causada por bactérias nos pulmões, gerando uma inflamação nos alvéolos. Os alvéolos são uma espécie de micro balões localizados em grande número, milhões deles, dentro dos pulmões. 

A bactéria que mais frequentemente provoca essa contaminação é a Streptococcus pneumoniae, mas há várias outras, inclusive fungos e vírus capazes de provocar a doença e até mesmo por inalação de produtos tóxicos. 

No caso da bactéria Streptococcus pneumoniae (pneumococo), trata-se de um micro-organismo que habita a flora natural das vias aéreas do nosso corpo. Ali, elas não são nocivas, mas quando se instalam nos pulmões, podem dar início à pneumonia bacteriana a partir do momento em que a imunidade da pessoa diminui.

Também no caso de contaminação pelos agentes SARS-CoV (covid-19) H1N1, H2N3 (Influenza) também pode surgir, secundariamente, inflamações respiratórias por bactéria. Não por acaso, em 2023, como resultado do fim do período de isolamento da Covid, foram registradas ondas de pneumonia bacteriana em países como China, Holanda, Dinamarca, Reino Unido e Estados Unidos. 

Veja outras bactérias que também podem causar a pneumonia bacteriana:

• Mycoplasma Pneumoniae;
• Haemophilus Influenzae;
• Legionella Pneumophila;
• Klebsiella Pneumoniae;
• Staphylococcus Aureus

Como são os sintomas e a transmissão

Entre os principais modos como a pneumonia bacteriana se manifesta, ou seja, entre seus sintomas mais comuns, estão febre acima de 39°, tosse com catarro ou outra secreção, sensação de sufocamento ou dificuldade para respirar.

Também são sintomas típicos, além da tosse de expectoração, a dor torácica, sensível ao movimento de respiração do doente, calafrios e o suor excessivo, náuseas ou vômitos e muito cansaço. Completam a lista de indicativos mais frequentes da doença a dor de cabeça, dor nos músculos ou articulações, e eventualmente confusão mental. 

Há várias maneiras de se adquirir a pneumonia bacteriana. Em geral, ela pode ser resultado de situações que impedem ou que atrapalham a filtragem do ar realizada pelos pelos do nariz – eles são responsáveis por reter partículas que chegam pelo ar, incluindo vírus, bactérias, germes, entre outros. São situações que representam uma exposição maior aos microorganismos que provocam a doença.

Frequentemente ela também se instala após um resfriado ou gripe prolongada que vai se estendendo e piorando com o tempo. Por causa dessas características, a doença também pode ser transmitida de uma pessoa a outra através dos espirros e da tosse. 

É possível se prevenir da Pneumonia Bacteriana

Para se proteger da pneumonia bacteriana são necessários cuidados corriqueiros, como evitar tabagismo, alcoolismo, lavar as mãos com frequência e evitar aglomerações. Pelo menos duas vacinas são preventivas, a antigripe e a anti-pneumocócica. Embora não impeçam totalmente a contaminação, caso a pessoa adquira a pneumonia bacteriana, a doença se manifestará em versão mais leve. 

Como é o tratamento da Pneumonia Bacteriana

O diagnóstico da pneumonia bacteriana é feito com exame clínico, quando é feita radiografia do tórax e auscultação dos pulmões. Conforme o tipo do micro-organismo causador da pneumonia é definido o tipo de tratamento a ser seguido. Podem ser prescritos antibióticos no caso de contaminação por bactéria. Quando o agente causador são vírus podem ser indicados medicamentos apenas para aliviar os sintomas, com exceção de casos graves quando podem ser utilizados antivirais. Quando a causa da pneumonia são fungos, a definição do tratamento é sempre feita caso a caso.