O pulmão é um órgão essencial e vital. Responsável pelo sistema respiratório e oxigenação sanguínea, ele também é bastante sensível às interferências e ações externas. É por isso que o órgão é frequentemente acometido por diferentes tipos de enfermidades, muitas ainda pouco conhecidas pela população em geral. Um exemplo dessas patologias é a fibrose pulmonar.
Desencadeada por diferentes fatores, essa doença de risco pode ser facilmente confundida com outras complicações pulmonares de menor gravidade. Saiba mais sobre a fibrose pulmonar para ter um diagnóstico e tratamento preciso!
O que é fibrose pulmonar?
O pulmão é um órgão flexível, que se expande para o processo de respirar. Entretanto, quando lesões acometem seus tecidos (alvéolos, bronquíolos e vasos pulmonares), a capacidade respiratória tende a diminuir gradativamente. Caracterizada pela cicatrização e engrossamento do tecido do pulmão, a fibrose pulmonar é uma dessas condições.
Ela está associada a lesões causadas por substâncias tóxicas e nocivas ou doenças associadas. A cicatrização do tecido impede que o oxigênio recebido pelo pulmão passe para a corrente sanguínea. Assim, progressivamente, as cicatrizes e a falta de trocas gasosas afetam a respiração, podendo levar à necessidade de intubação ou até mesmo ao óbito.
Quais são as causas?
A fibrose é uma lesão, portanto uma condição que pode ser consequência de diversas patologias. A pneumonite de hipersensibilidade é responsável por 80% dos casos brasileiros. As lesões a partir desta enfermidade ocorrem devido à alta exposição ao mofo ou penas de aves.
Ainda, a cicatrização pode ocorrer a partir do contato intenso com madeira velha, feno, pó de vidro e substâncias como asbesto, sílica e berílio. Isso caracteriza Doença Intersticial Pulmonar, comum em homens com mais de 55 anos que trabalham em locais de alta exposição. Outra doença possível é a fibrose pulmonar idiopática, derivada de inalação de fumaças tóxicas.
Sintomas da fibrose pulmonar
A progressão da doença pode ocasionar pneumonia. Então, para evitar o agravamento do quadro, é essencial acompanhar os sintomas que podem estar diretamente associados com doenças reumatológicas. Os indícios podem ir desde os mais comuns até aos de risco. Os principais sintomas da fibrose pulmonar são:
- Emagrecimento repentino;
- Fadiga;
- Falta de ar;
- Tosse.
Porém, sem tratamento correto, a doença evolui rapidamente para outros sintomas de risco, como:
- Baixa oxigenação no sangue;
- Dificuldade para tomar banho;
- Dores musculares e articulares;
- Dores torácicas;
- Lábios e dedos arroxeados;
- Perda de apetite.
Fibrose pulmonar tem cura?
Não, não existe uma cura plena da doença. Uma vez que a cicatriz acomete o órgão e os seus tecidos, o pulmão não retorna mais ao seu estado de origem. Entretanto, com o tratamento adequado é possível evitar a progressão do quadro e garantir qualidade de vida.
Os tratamentos para a doença
Como, geralmente, a fibrose está associada a substâncias externas, a primeira medida para frear a progressão é excluir e evitar os fatores que ocasionam as lesões. Porém, a complicação pode estar associada a outras doenças autoimunes ou reumatológicas.
Neste caso, medicamentos específicos deverão ser prescritos, podendo ser recomendado terapias complementares. Em casos específicos e agudos, a radioterapia é uma alternativa de tratamento. A prescrição ideal irá depender conforme o fator desencadeante e o grau das lesões.
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Idosos, fumantes, portadores de refluxo gastroesofágico e doenças reumatológicas são classificados em grupo de risco para desenvolverem fibrose pulmonar. Além disso, pessoas com histórico familiar de problemas pulmonares devem ter atenção redobrada. A melhor forma de se prevenir é manter as consultas com o pneumologista em dia, assim como os exames.
Uma radiografia ou tomografia de tórax permite identificar qualquer alteração suspeita. Mas, para isso, a avaliação e prescrição médica se tornam essenciais. Marque o seu horário na PneumoCenter!