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A relação entre depressão e distúrbios do sono

A relação entre depressão e distúrbios do sono

Dormir é essencial para o nosso organismo. Todo mundo sabe que esse momento importante do dia serve para manter o equilíbrio metabólico, emocional, físico e psíquico, restabelecendo nossa disposição para as atividades diárias. Há mais de 100 anos a medicina investiga a relação entre depressão e distúrbios do sono.

É evidente que a vida moderna dificulta uma boa noite de sono e, consecutivamente, essa má qualidade noturna favorece alterações cerebrais que levam à depressão. No entanto, ainda é possível que a depressão, previamente desenvolvida, afete a qualidade do sono do paciente e leve ao desenvolvimento de distúrbios do sono.

Independente de qual vem primeiro, recentemente, um estudo publicado na revista médica JAMA Psychiatry confirmou a relação entre depressão e distúrbios do sono. Após entrevista com 10 mil pacientes, ficou constatado que a grande maioria dos deprimidos possui algum tipo de dificuldade para dormir.

Os estudos definiram duas áreas do córtex que, com atividade cerebral aumentada, acarretam distúrbios do sono como insônia, apneia obstrutiva, narcolepsia, entre outros. Entenda mais sobre o assunto!

O que é depressão?

A depressão é um distúrbio neurológico causado por um desequilíbrio químico no cérebro. O principal sintoma é uma constante sensação de tristeza e vazio, além de outras mudanças físicas e comportamentais.

A depressão pode ser originada a partir de fatores como estresse excessivo, eventos traumáticos, condições genéticas e uso de medicamentos específicos. Muitas vezes, o quadro pode ser confundido com tristeza ou ansiedade.

Por isso, fique atento! São sintomas de depressão:

  • Alterações no apetite;
  • Baixa energia e rendimento;
  • Dores no corpo;
  • Fadiga;
  • Falta de propósito;
  • Irritabilidade;
  • Mudanças repentinas de humor;
  • Pensamentos suicidas;
  • Sentimento de culpa;
  • Tristeza constante.

Como a depressão afeta a qualidade de vida?

Infelizmente, existem mais de 16 milhões de pessoas diagnosticadas com depressão no Brasil, o que equivale a 10% da população, um número considerável e preocupante.

O desequilíbrio causado pela doença torna a pessoa indiferente aos acontecimentos de sua própria vida, além de aumentar as chances de suicídio. No dia a dia, é comum que a depressão impacte o rendimento no trabalho ou nos estudos, o convívio social e até as tarefas mais básicas, como os cuidados com a higiene pessoal. Ainda, é possível que a imunidade seja afetada, abrindo portas para outras complicações de saúde.

Depressão e distúrbios do sono

O estudo realizado confirmou que cerca de 75% dos depressivos possuem alguma dificuldade na hora de dormir. As mudanças nas atividades cerebrais podem afetar o indivíduo de diferentes formas. Os distúrbios do sono mais comuns entre os depressivos são:

  • Insônia: esse distúrbio não é exclusivo dos depressivos. A insônia é um quadro bastante comum entre os brasileiros, caracterizada pela dificuldade em cair no sono ou se manter dormindo. O paciente diagnosticado com a complicação pode demorar para dormir, ou acordar várias vezes ao longo da noite.
  • Hipersonia: esse distúrbio é o contrário da insônia. Pacientes com hipersonia sentem sono excessivo a ponto de se sentirem sempre cansados, mesmo após uma boa noite de sono. Aproximadamente 40% dos depressivos convivem com essa dificuldade.

Como identificar algum distúrbio do sono?

O exame de polissonografia é o procedimento mais recomendado para diagnosticar distúrbios do sono. Pode ser realizado na clínica ou em domicílio, durante a madrugada, enquanto o paciente dorme.

Esse é um procedimento não invasivo, no qual dados sobre o sono do paciente são coletados no decorrer da noite. Para isso, sensores são presos sob a pele da pessoa. Dessa forma, é possível monitorar variações fisiológicas importantes, como:

  • Atividade cerebral;
  • Esforço respiratório;
  • Fluxo de ar nas narinas e pulmão;
  • Movimento dos músculos do corpo;
  • Movimento dos olhos;
  • Níveis de oxigênio;
  • Entre outros dados.

O exame é contraindicado para pessoas gripadas, com febre ou com tosse. Consulte sempre o seu médico!

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