Dor dos pés à cabeça: assim é popularmente descrita a fibromialgia, doença vivenciada por cerca de 4 milhões de brasileiros. O quadro impacta diretamente a qualidade de vida do paciente, afetando, também, as noites de sono. Estima-se que a fibromialgia afeta o sono de 95% dos portadores, causando dificuldade para dormir ou manter-se adormecido.
Essa é uma condição que causa dor crônica, que migra por várias partes do corpo e se manifesta especialmente nos tendões e articulações. Entenda a doença e saiba como ela pode estar interferindo no seu sono!
O que é fibromialgia?
A fibromialgia é uma síndrome clínica que causa dor no corpo todo, principalmente na musculatura. Uma característica comum do portador é a grande sensibilidade ao toque e à compressão da musculatura pelo examinador ou outras pessoas. Geralmente, os sintomas duram mais de três meses.
Principais sintomas da doença
A origem da fibromialgia ainda é bastante incerta. Em função disso, talvez, apenas 2,4% dos portadores são devidamente diagnosticados e tratados. Muitas pessoas, inclusive, convivem com a enfermidade por muitos anos até descobrirem ser fibromialgia.
Por isso, é fundamental ficar atento aos sintomas! Entre os principais estão:
- Alterações intestinais;
- Alterações do sono;
- Ansiedade;
- Dificuldade para se concentrar;
- Dor intensa e constante;
- Fadiga;
- Alterações de memória.
Essas dores podem ter características diversas conforme o quadro. Em algumas pessoas, a sensação é de queimação, pontadas e peso no corpo.
A fibromialgia afeta o sono
A relação entre a fibromialgia e o sono é bilateral. Ou seja, assim como a fibromialgia afeta o sono, a má qualidade do sono também pode desencadear a doença.
Afinal, como sabemos, o sono é responsável por restaurar corpo e mente, fornecendo o equilíbrio necessário para o organismo continuar saudável. Por isso, não é incomum que portadores de fibromialgia tenham pelo menos um distúrbio do sono. Os três tipos mais comuns são:
- Sono não restaurador: portadores da doença possuem dificuldade em alcançar e manter o sono profundo, adormecendo de forma superficial ou interrompida. Isso faz com o estágio REM 3 raramente seja atingido. Infelizmente, esse estágio é fundamental para a restauração do corpo e para evitar a sensação de cansaço no dia seguinte. É como se o paciente não tivesse dormido!
- Síndrome das Pernas Inquietas: metade das pessoas com fibromialgia sofrem desse problema! Sensação de agonia nas pernas, vontade de mexer os membros e movimentos involuntários são 10 vezes mais comuns nos portadores da doença quando comparados aos não portadores. A síndrome se caracteriza justamente pela tentativa de amenizar pelas dores da fibromialgia.
- Insônia: esse é um distúrbio do sono muito comum, classificado pela dificuldade em cair no sono ou continuar dormindo durante a noite. Junto com a ansiedade, as dores ocasionadas pela fibromialgia é o principal fator para que isso ocorra.
Dependendo do caso, o paciente pode desenvolver também outros tipos de distúrbios do sono.
Como identificar distúrbios do sono?
É muito comum que o paciente se confunda com os diversos distúrbios do sono e, na maioria das vezes, não busca tratamento adequado. Para que a qualidade de vida seja recuperada, é necessário detectar o tipo de distúrbio e seguir o tratamento correto.
Recomenda-se fazer o exame de polissonografia para obter um diagnóstico preciso. O procedimento monitora o sono durante a noite, através de elétrodos (eletroencefalograma) posicionados no paciente enquanto ele dorme. Posteriormente, o médico analisa os dados registrados. A polissonografia é capaz de detectar:
- Atividades cerebrais;
- Fluxo aéreo do pulmão;
- Movimentos;
- Oxigenação do sangue;
- Respiração;
- Entre outros dados.
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Se você tem fibromialgia, melhore a sua qualidade de vida através de um sono de qualidade. O tratamento adequado permite que os sintomas da doença se mantenham controlados. Na PneumoCenter você encontra especialistas, agende uma consulta!