A tosse é um sintoma que incomoda tanto quem está tossindo quanto quem está ao seu redor, levando muitas pessoas a procurarem medidas terapêuticas que nem sempre têm uma boa eficácia: os xaropes para tosse.
Esses medicamentos devem ser utilizados apenas quando houver prescrição médica, visto que a causa da tosse pode não ser de origem respiratória e, diferente do que muitos pensam, os xaropes podem ter efeitos colaterais. Na maioria dos casos, a hidratação (bebendo água ou fazendo inalação) é mais efetiva do que os xaropes para tosse, os quais costumam tratar o sintoma e não a causa do quadro.
Tipos de xaropes para tosse
Sabendo que as causas da tosse são diversas, tanto na criança quanto no adulto, é fundamental que esse sintoma seja investigado por um médico, principalmente se persistir por muitos dias. Assim, se for necessário tomar algum xarope, a indicação será mais precisa, buscando atuar exatamente na causa da tosse.
Conheça abaixo os principais tipos de xaropes para tosse disponíveis no mercado brasileiro.
- Mucolíticos
Os xaropes para tosse do tipo mucolíticos ou expectorantes promovem uma mudança na consistência do muco acumulado nas vias respiratórias, buscando torná-lo mais fluido e fácil de ser eliminado ao tossir. Porém, é um medicamento de baixa eficiência, que deve ser utilizado com cautela em pacientes asmáticos e gestantes, além de ter um risco aumentado de causar danos gastrintestinais em pessoas que já têm úlcera.
- Broncodilatadores
Os xaropes para tosse com ação broncodilatadora são mais indicados para pacientes asmáticos, que apresentam espasmos e constrição das vias aéreas, demandando uma broncodilatação através do relaxamento da musculatura lisa. Muitos deles são os mesmos compostos das “bombinhas”, porém em apresentação líquida.
- Inibidores do reflexo da tosse
Esse tipo de xarope, feito à base de opioide, atua diretamente no Sistema Nervoso Central inibindo o reflexo da tosse. Como consequência à sua ação central, ele pode causar sonolência e redução da frequência cardíaca e respiratória, o que pode ser perigoso para alguns pacientes, principalmente aqueles que já utilizam algum medicamento psicotrópico, o qual pode potencializar esses efeitos inibitórios.
Outras dicas de tratamento para tosse
O tratamento da tosse deve ser baseado na causa primária e no alívio do sintoma. Por isso é fundamental procurar um pneumologista, visto que esse profissional tem o conhecimento e habilidades necessárias para identificar se a tosse é de causa respiratória, alérgica, gástrica ou outras etiologias, bem como se o xarope é, de fato, a melhor indicação.
- Beber bastante água
A primeira e mais importante recomendação ao paciente que está com tosse é beber bastante água. Essa medida visa hidratar o muco que está sendo produzido e torná-lo, assim, mais fluido para ser eliminado com a tosse. Além disso, a água ajuda a reduzir a irritação da garganta, causada pelo esforço expectorante.
- Manter ambientes de casa livres de mofo, poeira e fungos
Se o paciente tiver qualquer indício de doença alérgica, como rinite, asma ou outras, é preciso promover uma higienização da casa para tratar a causa da tosse. Nesses casos pode ser necessário remover tapetes, cortinas, carpetes e focos de poeira ou fungos, bem como realizar uma inspeção da estrutura do imóvel, procurando vazamentos hídricos que estimulem a proliferação de mofo.
- Terapia inalatória
Com a inalação — caseira ou hospitalar — promove-se uma umidificação mais intensa dos pulmões e vias aéreas, tornando o muco mais fluido e fácil de ser expectorado. Em alguns casos, além do soro fisiológico pode ser indicado associar algum medicamento broncodilatador, que tornará a respiração mais fácil.
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