O enfisema pulmonar é uma das doenças respiratórias mais comuns da atualidade. Mas, apesar de não ser rara, é uma condição altamente grave e que reduz a qualidade de vida do portador ao longo do tempo.
A patologia crônica costuma apresentar tosse no início e, sem o devido tratamento, vai agravando seus sintomas, podendo impactar a funcionalidade do pulmão. Com o tempo, as condições podem ser fatais. Saiba se você está propenso a desenvolver essa doença obstrutiva e previna-se!
O que é enfisema pulmonar?
O enfisema pulmonar, também conhecido como DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), se desenvolve a partir de alterações nas estruturas pulmonares, prejudicando o bom funcionamento do órgão e dificultando a respiração. As principais estruturas alteradas pelo enfisema são os alvéolos.
A doença está diretamente ligada ao tabagismo e os fumantes são os principais acometidos. Isso porque o cigarro é extremamente toxico ao pulmão. Mas o problema não se restringe a esse grupo, qualquer pessoa em contato com substâncias nocivas está sujeita a desenvolver enfisema pulmonar.
No decorrer da doença, os alvéolos vão adoecendo. Isso prejudica o contato do oxigênio com o sangue, ocasionando dificuldade respiratória, diminuição do recolhimento elástico e hiperinflação pulmonar.
As principais causas
Mas, o que causa essa complicação? Quase sempre o DPOC é ocasionado por alterações na estrutura distal do bronquíolo terminal. Em resumo, essas modificações são caracterizadas pela dilatação ou destruição da parede alveolar.
Os fumantes são os mais propensos a desenvolver enfisema, devido às toxinas e fumaça presentes no cigarro. Mas, qualquer pessoa exposta frequentemente à condições e substâncias nocivas também podem desenvolver DPOC.
Os sintomas da doença
A tosse é um grande indício de que algo não está funcionando adequadamente no pulmão. No caso do enfisema, esse sintoma se torna constante e vem acompanhado de outros sinais típicos:
- Dificuldade para respirar;
- Chiado peitoral constante;
- Tosse com catarro excessivo;
- Perda de peso sem motivo aparente;
- Respiração ofegante;
- Sensação de sufocamento;
- Dispneia.
Esse último sintoma é altamente prejudicial para a qualidade de vida do paciente, podendo desencadear outras doenças de igual gravidade.
Diagnóstico do enfisema pulmonar
Todas as características atribuídas ao DPOC são progressivas, ou seja, sem o devido tratamento, pioram até comprometer integralmente o pulmão. Por isso, o diagnóstico precoce é fundamental! Nesse caso, o exame mais recomendado é a tomografia de tórax.
O procedimento permite que toda a estrutura torácica seja avaliada por imagens via tomógrafo, identificando qualquer lesão ou alteração pulmonar. O exame oportuniza avaliar a extensão das lesões pulmonares e estagiar a sua gravidade. Outros métodos de imagem podem ser solicitados para complementar o diagnóstico.
Como funciona o tratamento?
Infelizmente, o enfisema pulmonar é uma doença sem cura. No entanto, existem tratamentos que amenizam os sintomas, garantindo maior qualidade de vida ao paciente. No caso dos fumantes, o primeiro e mais importante passo é abandonar o hábito de fumar.
Depois, um tratamento à base de medicamentos específicos (broncodilatadores anticolinérgicos, broncodilatadores de longa ação ou corticosteroides inalatórios), uso de oxigênio e procedimentos para reabilitação pulmonar serão recomendados ao paciente. Essas mesmas alternativas são indicadas para portadores de DPOC que não são fumantes.
Em casos específicos, a cirurgia para remoção de áreas comprometidas também é uma opção.
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Como as alternativas variam de acordo com o quadro de cada paciente, é muito importante que o tratamento seja prescrito e acompanhado por médicos especializados. Agende uma consulta na PneumoCenter!