Embora pareça estranho, é importante frisar: as alergias não são quadros exclusivos do inverno! Afinal, o verão pode desencadear quadros alérgicos principalmente na pele, como a urticária colinérgica – ou alergia ao calor. Esse quadro pode acontecer em qualquer faixa etária, sendo mais comum em mulheres do que em homens, com período que muitas vezes supera doze semanas de reação alérgica.
Pacientes com esse diagnóstico devem buscar atendimento médico para receber tratamento farmacológico adequado, mas existem algumas medidas que podem ser tomadas para evitar as complicações e o desconforto gerado pela alergia ao calor.
O que é alergia ao calor?
A alergia ao calor, chamada tecnicamente de urticária colinérgica, é uma manifestação imunológica (alérgica) que se expressa na pele com a formação de manchas e ‘bolinhas’ em regiões com suor excessivo, como as dobras do cotovelo e da perna, axilas e pescoço. Além disso, é comum haver vermelhidão e muita coceira, de tal forma que o hábito de coçar pode levar à formação de placas na região.
Nos quadros mais graves da alergia ao calor o paciente pode desenvolver sintomas sistêmicos, como diarreia, vômito, dificuldade para respirar e cansaço excessivo. Nessas situações é importante buscar atendimento médico imediato para evitar complicações, e após o controle do quadro é preciso iniciar tratamento especializado com alergista para evitar a recorrência.
Principais sintomas da urticária colinérgica
Os principais sintomas da alergia ao calor são:
- Surgimento de urticas (‘bolinhas’ ou brotoejas) na pele;
- Coceira excessiva nas áreas mais afetadas;
- Vermelhidão;
- Inchaço nas regiões mais expostas ao sol;
- Formação de crostas e placas.
Como evitar as complicações da alergia ao calor
Os sintomas da alergia ao calor podem causar muito desconforto ao paciente, principalmente quando evolui para complicações sistêmicas, como a diarreia, náuseas e dores. Assim, para evitar as complicações da urticária colinérgica é preciso, primeiramente, evitar exposição solar e promover a redução da temperatura corporal, o que pode ser feito com banhos frios e muita hidratação – principalmente com água e sucos naturais.
Também são medidas importantes para evitar as complicações da alergia ao calor, evitar o estresse emocional e o uso indiscriminado e não prescritivo de medicamentos diversos. Em alguns casos, alimentos específicos podem impactar e intensificar os sintomas, principalmente os conservantes e corantes. Assim, recomenda-se ter uma alimentação mais natural durante o verão, com muitas frutas e legumes que também ajudam na hidratação.
Tratamentos
O tratamento da alergia ao calor deve ser guiado por um médico especializado, que identificará a gravidade do quadro e definirá quais as melhores medidas a serem tomadas. O primeiro passo para o tratamento dessa alergia consiste em manter a pele hidratada e tomar as medidas já relatadas para evitar as complicações.
Além disso, o médico pode receitar e orientar o uso de medicamentos farmacológicos, sendo que a primeira linha do tratamento para a alergia ao calor são os anti-histamínicos (antialérgicos comuns), mas quando necessário pode-se associar corticoides e imunomoduladores. Caso haja complicações, como inchaço facial e das vias aéreas, o tratamento pode incluir adrenalina e outros medicamentos de efeito imediato. Nessas situações, é preciso buscar atendimento hospitalar imediatamente.
Por fim, os pacientes com quadros mais graves podem aderir ao tratamento de terceira linha, que inclui imunomoduladores e imunossupressores. Essa opção tem sido escolhida para aqueles que não respondem bem aos tratamentos relatados anteriormente.
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